Fluminense tenta última cartada para evitar punição milionária
O Fluminense vem lidando com uma derrota judicial importante, já que recebeu a notícia de que a 3ª Turma do TST rejeitou o recurso do time carioca. O tribunal manteve a decisão de rescindir o contrato do zagueiro Henrique Buss por justa causa, apontando o atraso de 11 meses no recolhimento do FGTS do profissional. A história acabou chamando a atenção da torcida
O processo tomou forma com o anúncio, ainda por WhatsApp, do término do contrato de Henrique Buss, que estava presente no clube desde a temporada de 2016. Assim, seguiria até dezembro de 2018. Naquele momento, a justificativa da saída apontava a redução de custos por parte do clube. No entanto, o zagueiro recorreu à Justiça do Trabalho, alegando descumprimento de obrigações financeiras.
Vale ressaltar que o documento não leva em consideração apenas o pagamento de férias, 13º salário de 2016 e 2017, e premiação pela conquista da Primeira Liga em 2016, mas também falhas no depósito do FGTS devido em 2017, com exceção do mês de fevereiro. Henrique Buss pediu o reconhecimento da rescisão indireta do contrato. O Fluminense acompanha a possibilidade de perto.
Fluminense pode buscar acordo com jogador
Neste momento, a decisão ainda pode ser objeto de recurso extraordinário ao STF. No momento em que a etapa for finalizada, a sentença passa por julgamento e iniciará a fase de cálculos para determinar os valores necessários. Em seguida, o Fluminense terá um prazo para efetuar o pagamento, ou então, a quantia será executada e o processo será levado até a Vara de Execuções.
A expectativa é que o clube possa realizar um acordo entre a qualquer momento durante o processo. Em um primeiro momento, a 54ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro condenou o Fluminense a pagar as verbas rescisórias e liberou o ex-zagueiro para que buscasse outras oportunidades na carreira. A torcida aguarda atualizações sobre o futuro.