Gerson pode pegar o caminho de Gabigol e também ser suspenso do futebol
Volante corre risco de ser suspenso do futebol
Os bastidores do Flamengo estão movimentados nos últimos dias. A princípio, Gabigol foi suspenso por dois anos do futebol por se negar a fazer exame antidoping. Em contrapartida, o rubro-negro tenta não perder outra peça importante para o restante da temporada. Sobretudo, Gerson corre risco de ser afastado dos gramados por rompimento de contrato com o empresário Federico Pastorello.
De modo geral, a Câmara Nacional de Resolução de Litígio analisou o caso e confirmou que Gerson rescindiu o vínculo com seu agente, em 2020, sem motivo algum. Por ser enquadrado na questão de não ter justa causa, o ex-jogador do Fluminense terá que desembolsar uma quantia astronômica para não ser suspenso. Sendo assim, até o dia 3 de abril, o volante deve pagar R$ 1,5 milhão ao empresário.
Assim como Gabigol, Gerson marcou uma era vitoriosa de títulos em favor do Flamengo e consequentemente caiu nas graças da torcida rubro-negra. Mesmo sendo querido pelo clube da gávea, foi no Fluminense que o volante começou a desenvolver seu futebol. Posteriormente, foi negociado com Roma e Fiorentina, da Itália, Olympique de Marseille, da França, e Flamengo.
Caso Gabigol
Segundo um membro da equipe da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, uma tentativa de teste surpresa de antidoping foi feita no centro de treinamento do Flamengo, mas não saiu como os conformes. De modo geral, Gabigol interferiu por diversas vezes para que a coleta não fosse executada, enquadrando a atitude como fraude do resultado. Sendo assim, o atacante foi condenado a dois anos de suspensão pelo STJD.
Confira o pronunciamento do Flamengo:
– “O Clube de Regatas do Flamengo, tomando conhecimento do resultado do julgamento do seu atleta Gabriel Barbosa, no sentido de aplicação de pena de suspensão de 2 anos, até abril de 2025, por 5 votos pela condenação e 4 pela absolvição, vem a público dizer que recebeu com surpresa a referida decisão e que auxiliará o atleta na apresentação de recurso à Corte Arbitral do Esporte (CAS), uma vez que entende que não houve qualquer tipo de fraude, nem mesmo tentativa, a justificar a punição aplicada” – diz a nota.