Jogador do Fluminense rasga o verbo sobre as condenações de Daniel Alves e Robinho
De maneira negativa ao futebol brasileiro, dois casos que fogem completamente do setor esportivo, ganham atenção no cenário mundial. Trata-se da condenação de Daniel Alves e da prisão de Robinho, ambos envolvidos em crimes sexuais. O assunto gera certa cobrança sobre posicionamentos, e desta vez, quem comentou sobre o assunto foi Felipe Melo, peça importante do Fluminense.
“Primeiro de tudo, ninguém é obrigado a falar sobre o tema. ‘Ah, mas por que que fulano não fala?’. Não fala porque não é obrigado a falar, mas eu não vejo problema nenhum em falar. Eu tenho uma filha de 15 anos. Se isso fosse com a minha filha, acho que eu não estaria aqui para dar essa entrevista para vocês. Acho que o ser humano tem que ser respeitado, a mulher e o homem”, disse ao ‘ge’.
Mesmo sem qualquer tipo de envolvimento no assunto, Felipe Melo não fugiu da responsabilidade e se posicionou: “A notícia vem como uma bomba, mas tem que pagar pelo que fez. Se for condenado, tem que pagar pelo que fez. E que sirva de lição. Isso é muito sério, não tem que passar a mão na cabeça de ninguém. Tem que pagar, e depois que pagar a pena e sair, tem que ser ressocializado”.
Grupo de amigos de Daniel Alves oferecem valor para liberdade provisória
Após 14 meses em prisão preventiva, Daniel Alves acabou sendo solto no início da semana, com o intuito de aguardar os recursos da sentença em liberdade provisória. Para conseguir deixar a prisão, foi necessário o pagamento de uma fiança de 1 milhão de euros (R$ 5,4 milhões), valor que teria sido emprestado por um grupo de amigos do próprio atleta.
“Futebol não vai dar para eles jogarem mais, mas não podem fechar as portas para eles também, porque pagaram. Pela lei dos homens, foi pago. Tem que pagar. Acho, inclusive, pouco tempo de pena. Daniel Alves já saiu da cadeia. Acho pouco para quem fez isso com uma mulher. Imagina o sentimento da menina, que é filha, dos pais. A partir do momento que o cara é condenado, acabou. Não tem como passar a mão na cabeça de ninguém”, completou Felipe Melo.