Vanderlei Luxemburgo, que chegou a vestir a camisa do Fluminense de maneira rápida, ainda em 2013, é um nome consagrado no futebol brasileiro. No total, acumulou cinco títulos nacionais por Palmeiras, Santos, Corinthians e Cruzeiro, mas declarou em entrevista ao Charla Podcast que não deseja voltar a ser técnico. Ainda assim, consideraria estar ao lado de um clube que lhe desse controle total sobre o futebol.
“Se falar “você vai ser o responsável pelo futebol”, aceitaria (voltar ao futebol). Os diretores executivos de hoje não são mais responsáveis pelo futebol. São interesses próprios, vou falar e foda-se. Quantos treinadores mudaram no Flamengo com o Rodrigo Caetano? Uma série. Quantos mudaram com o Alexandre Mattos no Palmeiras? Então para ser o responsável tem que ser responsável mesmo”, iniciou.
“Dando resultado, tendo participação no negócio. Esquece o técnico, que tem contrato, você vai entrar no negócio tendo participação como em uma empresa. Como na minha empresa, onde meus gerentes e CEO’s têm participação no negócio, por êxito. Aí você muda. Se falar, “Luxemburgo, o futebol é contigo”… A primeira coisa que eu quero fazer é: a categoria de base passa a ser a mais importante, como o Palmeiras faz hoje”, completou.
Luxemburgo se desdobra em destaque e ressalta exemplos no Brasil
Além da passagem pelo Fluminense, Luxemburgo ainda se desdobrou ao lado da Seleção Brasileira. Pelo Real Madrid, também atuou em uma curta passagem, garantindo experiência importante. Ele é apontado como o introdutor do esquema tático 4-1-4-1 no futebol brasileiro, e foi eleito em 1999 o melhor treinador de Seleções do mundo pela IFFHS.
“Isso faz toda diferença do mundo no futebol. Não tem resultado de imediato, mas a médio e longo prazo… O Palmeiras e o Flamengo têm resultado disso aí. O Flamengo tem nisso uma das maiores receitas, venda de jogador da base e que passa a ter 5% em qualquer lugar que o jogador vai, o que resulta num valor significativo no fim de ano”, completou.
