Mundial de Clubes foi adiado de última hora
Em 2020, a FIFA se viu em uma situação complexa, com a chegada da pandemia da COVID 19. Desta forma, em março daquele ano, ela tomou a difícil decisão de adiar o novo Mundial de Clubes, inicialmente programado para meados de 2021 na China.
A decisão seguiu a postura adotada na época pela UEFA e CONMEBOL em relação à Eurocopa e Copa América. O presidente da FIFA, Gianni Infantino, destacou a necessidade de uma resposta global e coletiva diante do desafio de saúde sem precedentes.
O Conselho da FIFA, em uma videoconferência, propôs algumas medidas como o aceite aos adiamentos da Copa América e Eurocopa de 2020, o reagendamento do novo Mundial de Clubes (para 2021, 2022 ou 2023), discussões com as autoridades chinesas sobre o impacto da suspensão do Mundial de 2021 e o estudo do impacto das atuais mudanças no calendário das confederações. Infantino na época expressou sua esperança de que a situação do vírus melhoraria até abril, o que acabou acontecendo.
Formato diferente do Mundial de Clubes
O Mundial de Clubes, que teria um novo formato com 24 clubes e seria disputado entre 17 de junho e 4 de julho de 2021, esteve no centro de uma crise diplomática entre a FIFA, a CONMEBOL e a UEFA. A competição passaria a ser quadrienal, substituindo a versão atual de sete equipes, e o Flamengo era o único time brasileiro confirmado.
A Federação Chinesa de Futebol já havia definido as sedes do torneio, mas as mudanças no calendário foram necessárias devido às ações da UEFA e CONMEBOL, que reprogramaram a Eurocopa e Copa América, que foram disputadas em 2021.