Nino decide se separar da mulher após nascimento do filho
Zagueiro acumula dois títulos em pouco mais de quatro meses no clube russo
Muitos enxergam a vida dos jogadores de futebol apenas pelo lado financeiro, mas esquecem dos sacrifícios feitos em relação a seus familiares. Defendendo as cores do Zenit, da Rússia, Nino não pôde conhecer seu filho Antônio, que nasceu no dia 25 de abril. Segundo o zagueiro, a escolha do retorno ao Brasil foi acertada com sua esposa, que deixou o craque na Europa para ter o segundo cria do casal em seu país de origem.
Em entrevista cedida ao ge, Nino lamentou a distância ser um dos maiores problemas enfrentados por ele em sua estadia na Rússia. No entanto, o ex-defensor do Fluminense fez questão de afirmar que abrir mão de alguns momentos em família trará recompensas no futuro de todos eles.
“Optei junto à minha esposa pelo nascimento do nosso filho acontecer no Brasil. É muito difícil estar longe deles. Minha filha, nos primeiros dias que vim, acordava chamando meu nome, e eu estava aqui. Mas ao mesmo tempo, em um ano importante para o clube (Zenit)… Ter que administrar todas essas coisas é muito difícil, mas faz parte da minha vida, da rotina de um jogador de futebol profissional”, disse o zagueiro.
Na atual temporada, o ídolo tricolor entrou em campo 15 vezes, sendo titular em 14 oportunidades. Apesar de não contabilizar participações a gols, Nino desembarcou no clube europeu com o pé direito. Em resumo, o craque venceu a Primeira Liga Russa (2024) e a Taça da Rússia.
Trajetória de Nino no Fluminense
A princípio, Nino foi negociado com o Zenit no início da temporada 2024, após fazer história com a camisa do Fluminense. Nesse ínterim a diretoria tricolor entendeu que a estadia do zagueiro deveria chegar ao fim visando o retorno financeiro carioca. Na ocasião, os russos desembolsaram R$ 27 milhões, sendo R$ 16,2 milhões enviados diretamente para os cofres do Time de Guerreiros.
Pelo Fluminense, o craque disputou 244 jogos, marcou 13 gols e colaborou com sete assistências. Potencializando ainda mais sua destreza em campo, o ex-capitão ergueu as taças do Campeonato Carioca (2022 e 2023) e Libertadores da América (2023). Por ter sido negociado em janeiro, o jogador não fez parte da conquista inédita da Recopa Sul-Americana de 2024.