Os feitos da histórica máquina tricolor
Um dos grandes momentos da história do Fluminense aconteceu nos anos 70, com a formação da famosa máquina tricolor, responsável por grandes feitos do clube carioca. Em 1970, o tricolor já mostrou que teria grande poder na década, ao conquistar o nacional daquele ano. Mas em 1975, de fato, o clube virou uma máquina.
Vindo do Corinthians, Rivellino era o grande nome do Fluminense. E o campeão do mundo em 1970, via no clube das laranjeiras, a chance de enfim, ser campeão por um clube. Ao seu lado, Rivelino contava com nomes do calibre de Félix, Marco Antônio e Paulo Cézar Cajú.
Não demorou muito e o primeiro título veio com a conquista da Taça Guanabara, tempos depois veio a conquista do estadual de forma antecipada. Ainda em 1975, a vitória histórica sobre o Bayern de Munique, então bicampeão europeu, por 1X0, em amistoso disputado no Maracanã.
A máquina tricolor ganhou outros títulos
Após o baque da eliminação no brasileirão de 1975 para o Internacional de Falcão, o Fluminense vinha para 1976 com um time ainda melhor que do ano anterior, fruto do grande trabalho do presidente Francisco Horta, que trouxe Carlos Alberto Torres, melhor lateral direito do futebol, além de outros nomes.
Naquele ano vieram mais taças, como o bicampeonato carioca e taça de Paris, aliás, excursionar pelos gramados europeus, era algo importante para aquele grupo. Mas o brasileirão era uma pedra no sapato, assim como no ano anterior, o Fluminense era semifinalista e novamente caía, desta vez para o Corinthians, na famosa invasão corintiana ao Maracanã.
O fim da máquina começou em 1977, com a saída de alguns jogadores. O fim daquela seleção se confirmou em 1978 com a saída de Rivellino, que partiu para o futebol árabe. Mas, na memória de muitos torcedores, aquele time segue vivo e para muitos é o maior Fluminense da história, que de fato mostrou o verdadeiro futebol arte.