Parreira revela maior arrependimento da vida e choca torcedores do Fluminense
Em 27 de maio de 1984, o Fluminense alcançou seu segundo título do Campeonato Brasileiro, sendo que o primeiro se desdobrou ainda em 1970. O empate em 0 a 0 contra o Vasco da Gama no confronto de volta da final, garantiu o título ao Tricolor. Vale ressaltar que o duelo de ida terminou em uma importante vitória em 1 a 0, algo que gerou pressão evidente entre os jogadores.
Carlos Alberto Parreira era o responsável por comandar a equipe, e chegou e remontar a sensação sobre aquele momento de sua carreira. Por incrível que pareça, parece ter um arrependimento que assombrou a sequência de sua trajetória. Ele tomou a decisão de não se juntar à celebração no campo, e preferiu buscar alívio emocional no vestiário.
“Até hoje eu me arrependo. Eu deveria ter ido para o campo comemorar. Mas a pressão era tão grande, antes, durante o jogo, “tem que ganhar”. Aquilo foi um desabafo. Aquela ida para o vestiário foi um desabafo, nada mais que isso. Me arrependo. Deveria ter ido para o campo comemorar com os jogadores”, disse o ex-técnico, em entrevista ao site ge.
Treinador torcia para rival do Fluminense
Mesmo anos depois, Parreira é reconhecido como um dos maiores técnicos da história do Fluminense. Para muitos torcedores apaixonados por futebol, ele é considerado o maior comandante. Ainda na entrevista, o profissional admite que não era torcedor do Fluminense durante a sua infância, e caminhava do lado contrário, na torcida do rival. No entanto, acabou mudando o conceito.
“Quando criança, eu era vascaíno. Minha família é toda de origem portuguesa, mas o conceito de torcedor se consolidou com o Fluminense, Fluzão. Campeão brasileiro. Você não imagina o que isso representou na minha carreira. Maracanã lotado, com 120 mil pessoas. A torcida empurra muito”, relatou. Antes de sua passagem pelo Fluminense, Parreira começou como preparador físico.