Principal defeito do Fluminense é exposto e Internacional prepara armadilha
Em alguns dias o Fluminense entrará em campo para disputar uma das partidas mais importantes da temporada: a partida de ida das semifinais da Copa Libertadores da América contra o Internacional, que será realizada no dia 27, às 21h30, no Maracanã.
Após o fim da paralisação do futebol de clubes por conta da data FIFA, o Fluminense entrou em campo no último sábado (16), no estádio Nilton Santos (casa do Botafogo), para enfrentar o Vasco.
O Tricolor das Laranjeiras saiu derrotado do clássico, perdendo o jogo por 4 a 2. O revés expôs um dos principais problemas da equipe, que pode ser explorado por futuros adversários, como o Internacional.
Vasco se aproveita de mau desempenho do Fluminense na bola aérea e leva a melhor no clássico
No clássico contra o Vasco, torcedores se assustaram com a atuação da defesa tricolor, que permitiu que o rival marcasse quatro vezes.
Uma arma muito explorada pelo Vasco foi a bola aérea, que tem sido uma tremenda dor de cabeça para o Fluminense. Segundo levantamento feito pelo portal ge, dos últimos 20 gols sofridos pelo Tricolor das Laranjeiras, 12 saíram de jogadas pelo alto; ou seja: 60% dos gols.
O recorte dos últimos 20 gols sofridos começa no empate em 2 a 2 com o Goiás, no dia 11 de junho.
O desempenho defensivo contra o Vasco decepcionou torcedores, especialmente depois que o Fluminense conseguiu conter as bolas aéreas do Olimpia (Paraguai), na Libertadores. A equipe paraguaia é conhecida por sua qualidade nas bolas paradas alçadas à área.
Eduardo Barros, auxiliar técnico de Diniz que substituiu o comandante, suspenso, no clássico, falou sobre o assunto na coletiva de imprensa:
“No primeiro lance, quem faz o gol é o meio-campista do Vasco, que infiltra em uma zona que deveria estar melhor protegida, sobretudo porque nessa circunstância a gente estava com um jogador a menos, uma vez que o Cano estava no chão. No lance de escanteio, faltou muito mais atitude dos nossos jogadores protegerem o movimento, que era um movimento conhecido, do que propriamente a estrutura. Tomamos um gol no setor que via de regra protege muito bem ao longo dos mais de 50 jogos. O quarto gol é um contra-ataque e a estatura não influencia em nada o que aconteceu na jogada”, comentou o auxiliar.
O zagueiro e capitão Nino também comentou sobre o assunto:
“Falar que foram três gols por cima é uma análise meio rasa, cada gol teve um contexto diferente. A gente enfrentou o Olimpia que, na minha opinião, foi a melhor equipe que já enfrentei na bola parada, e não sofreu gols de bola parada. É difícil contar a história do jogo hoje. Tomamos gols em momentos em que estávamos muito melhores na partida”, disse o defensor.