Revelado o grande problema do Fluminense em 2024. Por essa ninguém esperava!
Em jogo válido pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Fluminense foi derrotado pelo Vasco da Gama por 2 a 0. Para além da atuação pífia da arbitragem, o Tricolor das Laranjeiros se deparou com outro motivo que o fez despencar dentro das quatro linhas. Sem poder atuar em São Januário, o cruzmaltino mandou o clássico no Estádio Nilton Santo, que possui gramado sintético.
Apesar de suas atuações na temporada não serem uma das melhores, as performances de Germán Cano e companhia sofrem uma queda ainda maior quando os duelos são realizados na grama sintética. Para se ter uma noção do desnível, o Fluminense detém um aproveitamento de 13,7% quando atua no Nilton Santos, Allianz Parque e Arena da Baixada. Confira:
- 17 jogos realizados no sintético
- Apenas duas vitórias conquistadas
- Dois empates na conta
- 13 derrotas no gramado sintético
- Aproveitamento de apenas 13,7%
Embora seja autorizado pela CBF, o gramado sintético continua gerando polêmica, uma vez que somente Botafogo, Palmeiras e Athletico Paranaense detêm o campo com o formato em questão. Para os rivais, o tapete artificial potencializa o número de lesões, além de beneficiar os clubes que estão acostumados a treinar com a grama falsa.
Fluminense na bronca por outros motivos
No primeiro tempo de Vasco e Fluminense, o gol de Vegetti passou por análise do VAR e mesmo assim Anderson Daronco confirmou o tento cruzmaltino. Na ocasião, a bola resvalou por duas vezes na mão de Leo e do autor do tento. Indignado com a falta de critério da arbitragem, Mano Menezes detonou os profissionais escolhidos pela CBF e disparou contra o dono do apito do clássico carioca
“Nos últimos seis jogos nossos, o Daronco apitou três. Empatamos o jogo em Criciúma, e pode olhar as imagens: pegamos uma bola e íamos em direção ao gol, e ele matou o nosso ataque para dar um cartão amarelo para o jogador do Criciúma. Era uma chance de virarmos o jogo. Depois no jogo de Cuiabá os acréscimos foram se estendendo e cada vez mais aumentavam mais. E hoje acontece isso. A gente sai bastante insatisfeito, acho que fomos muito prejudicados”, disse Mano.