Scarpa solta o verbo sobre a torcida do Fluminense após ser vaiado no Maracanã
O primeiro duelo das quartas de final da Conmebol Libertadores acabou com o Fluminense derrotando o Atlético Mineiro por 1 a 0, no Maracanã. No entanto, a partida marcou também o reencontro de Gustavo Scarpa com os torcedores tricolores. Por ter sido relevado nas Laranjeiras e atualmente defender as cores do Galo, o meio-campista não se deixou abalar pelas vaias das arquibancadas.
Os primeiros 90 minutos da fase decisiva da competição sul-americana tiveram um gosto ainda mais amargo para Scarpa. Além do tropeço fora de casa para um do clubes que lutam para não ser rebaixado na Série A, o craque teve que lidar com xingamentos e vaias toda vez que tocava na bola. Mantendo a serenidade de sempre, o cria do Fluminense relevou a situação sem demonstrar remorso.
“As vaias acontecerão para sempre e está tudo certo também. Eu entendo o lado deles. Desde que eu saí, tem essas vaias. Eles foram mais felizes no primeiro tempo dessa disputa, mas eu não levo para o coração, levo na brincadeira. O pessoal xinga de um monte de nomes, mas está tudo certo. Vou levar na boa”, disse o meio-campista na saída de campo.
Em sua trajetória com a camisa do Fluminense, Gustavo Scarpa atuou em 154 jogos, por onde conseguiu marcar 26 gols, assinar 40 assistências e faturar o título da extinta Primeira Liga, em 2016. No entanto, sua estadia no clube carioca foi encerrada após o jogador entrar na justiça alegando atraso no pagamento de seus vencimentos.
Scarpa entra em conflito com Hulk
Anunciado como um dos principais reforços do Atlético Mineiro na atual temporada, Gustavo se envolveu em pequena discussão com Hulk durante o confronto com o Fluminense. As câmeras de transmissão flagraram os dois atletas batendo boca, o que ligou o sinal de alerta dos torcedores do Galo. No entanto, colocando panos quentes em cima do conflito, o meio-campista afirmou que não passou de uma conversa calorosa com o camisa 7.
“Discuto porque sei que não vai chegar às vias de fato (risos). A galera do ‘deixa disso’ acaba protegendo. Mas é normal, discussão de jogo, temos a mesma vontade de ganhar, classificar, com ideias diferentes no calor do momento. Um fala de um jeito, outro fala de outra forma. O importante é não levar para o coração e se classificar”, afirmou o meia.