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Thiago Galhardo arruma as malas e está pronto para jogar no Fluminense

Meia-atacante sofreu problemas psicológicos dentro do clube

De última hora, o Fortaleza foi pego de surpresa e teve a saída de Thiago Galhardo decretada. Segundo apurações do ge, o meia-atacante pediu para deixar o Leão do Pici, ficando de fora da partida desta quarta-feira (10), contra o Nacional Potosí, pela Sul-Americana. Apesar de estar livre no mercado, podendo assinar até mesmo com o Fluminense, o jogador já tem um destino definido.

O Fortaleza ainda não se recuperou da derrota na final do Campeonato Cearense para o maior rival e já levou outro baque. Após disputar 100 jogos e assinar 27 gols com a camisa tricolor, Thiago Galhardo não deseja dar continuidade a seus trabalhos no elenco de Juan Pablo Vojvoda. Sobretudo, o Goiás encaminhou a contratação do meia-atacante, que foi confirmada por seus empresários.

Apesar da identificação com o Leão do Pici, o atentado contra o ônibus do Fortaleza, em Recife, fez com que Thiago Galhardo adquirisse crise de pânico. Na ocasião, o atleta precisou passar por acompanhamento psicológico para reverter seu quadro de dispersão. Nesse ínterim, o jogador entrou em campo 11 vezes, tendo estufado as redes adversárias em três oportunidades.

Thiago Galhardo e o desabafo comovente

Em fevereiro deste ano, o Fortaleza viajou a Pernambuco para encarar o Sport, em jogo válido pela Copa do Nordeste. Na ocasião, torcedores rubro-negros apedrejaram o ônibus adversário, o que culminou com sérias lesões. Após o trauma adquirido e a dispensa temporária dos treinos e partidas do tricolor, Thiago Galhardo utilizou suas redes sociais para desabafar sobre o ataque violento sofrido por ele e seus companheiros de equipe.

– “Estávamos indo para o hotel e tinha uma emboscada armada. Os órgãos responsáveis pela segurança nos deixaram muito vulneráveis. Seis amigos foram feridos. Aos que fizeram isso, vocês são covardes e sujos. Estou me sentindo vulnerável, triste e traumatizado. Por ter passado por um risco real de morte. Se a cúpula do futebol e os órgãos de segurança competentes não tomarem uma medida drástica imediatamente, acredito que o melhor a fazer seria paralisar as competições. Ninguém deve trabalhar com insegurança e e estresse emocional” – disse Thiago.

Iara Alencar

Sou apaixonada por esportes, principalmente pelo futebol. Trabalho há cinco anos como redatora esportiva e publico matérias sobre as principais ligas da modalidade. Adoro escrever e estar por dentro de tudo que envolva o mundo da bola.
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