Torcida do Fluminense se revolta e ameaça Boca Juniors, Vasco e Flamengo
A final da Libertadores de 2023 no Rio de Janeiro começou como um grande momento de celebração, marcando um evento histórico que envolveu um time carioca, o Fluminense, que tem a grande chance de conquistar sua primeira Libertadores na história e em solo carioca.
No entanto, o que deveria ter sido uma celebração acabou sendo marcado por diversos episódios lamentáveis, com torcedores de ambas as torcidas, Boca e Fluminense, envolvidos em confusões no Rio de Janeiro. Essas situações caóticas levaram ao fechamento da Fan Zone da Libertadores no dia 2 de novembro, especialmente na praia de Copacabana.
Os dirigentes dos dois clubes finalistas, inclusive, se reuniram com o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, na mesma semana, na tentativa de definir e promover um acordo de paz entre as torcidas. Todavia, a situação de conflito ainda parece longe de se resolver por completo.
Torcida do Fluminense ameaça organizadas
Com a iminência da invasão dos torcedores organizados do Boca, especialmente a Barra Brava da La 12, o Rio de Janeiro testemunhou momentos de confrontos entre as duas torcidas, com torcedores comuns sendo vítimas de agressões. Diante das ameaças feitas pela La 12, a organizada Young Flu do Fluminense emitiu um recado direto à torcida argentina e a outras torcidas rivais.
“Tropa tá partindo, p****. Pode juntar La 12 (Barra Brava do Boca), Força Jovem (TO do Vasco) e Jovem Fla (TO do Flamengo) que vão tomar bola. Nós somos a Young Flu!”, publicou o perfil oficial da torcida organizada do Fluminense sobre a final.
A grande confusão, inclusive, acabou gerando punições ao Fluminense. O clube foi julgado, e as torcidas Young e Força Flu sofreram punições, incluindo a proibição de frequentar estádios por até cinco anos. Essas medidas foram tomadas devido aos episódios repetidos que ocorreram, principalmente na última quinta-feira. O policiamento foi reforçado para a sexta-feira e para a decisão de sábado, com o objetivo de evitar confusões.
Para o sábado da decisão, espera-se a presença de mais de 2.000 policiais nos arredores, com atenção especial voltada para o controle da entrada nos estádios. O objetivo é garantir que a cidade do Rio seja um lugar mais pacífico, proporcionando uma experiência segura para os torcedores de ambas as equipes, que desejam apenas aproveitar a final da Libertadores em paz.