Torcida do Vasco se revolta com áudio do VAR do clássico contra o Fluminense
Tricolor derrotou cruzmaltino por 2 a 1
O Campeonato Brasileiro iniciou e nas três primeiras rodadas iniciais erros da arbitragem foram colocado em cheque em diversos jogos. No entanto, a bola da vez ficou com Wilton Pereira Sampaio, dono do apito entre Fluminense e Vasco. No último sábado (20), o tricolor venceu por 2 a 1, mas a torcida cruzmaltina ficou na bronca com um possível pênalti não avaliado pelo juiz.
Durante jogada dentro da área do Fluminense, Vegetti emendou um belo chute com direção ao gol, mas a bola resvalou no braço do zagueiro Manoel. Com o VAR em análise, os responsáveis pela cabine sequer chamaram Wilton Pereira para analisar o lance, declarando ação normal de jogo. Confira a transcrição do áudio que causou revolta em jogadores, torcedores e dirigentes do Vasco:
– “Trava no ponto de contato, a gente tem que ver se essa bola passaria. Eu não vejo movimento adicional, deliberado. Vejo um braço natural. Se a bola não bate no braço, bateria no seu corpo. (…) Ele não amplia o seu braço para trás, ela bateria no corpo dele. Tudo checado. Bola bate no braço, mas não tem movimento adicional. Se não bate no braço, bateria no corpo” – diz a cabine do VAR;
Vasco ficou na bronca com a arbitragem
Em coletiva de imprensa após o apito final, o técnico Ramón Díaz conversou com os jornalistas e discorreu sobre o clássico carioca. De modo geral, o comandante afirmou que o Vasco merecia ter revertido o placar, mas salientou que a arbitragem costuma prejudicar o Gigante da Colina, enquanto lances semelhantes são penalizados em favor de outros clubes.
– “Não é para ser polêmico, mas Vegetti bate e pega na mão. E foi pênalti claro, muito claro. Não sei por que o árbitro não marcou. Ao longo da rodada, vocês vão ver situações muito semelhantes e vão marcar o pênalti. Não quero ser polêmico, quero ser justo. O Vasco faz um esforço enorme com contratações e com seu público. Não há polêmica, mas foi muito claro” – disse o treinador.