Em uma revelação impactante e profundamente emotiva, o UOL conseguiu uma entrevista exclusiva com a vítima de Daniel Alves, acompanhada de sua advogada, Ester García López. O relato traz à tona a dolorosa realidade enfrentada pela jovem após o anúncio da liberdade provisória do jogador, uma decisão que reverberou intensamente em sua vida emocional e psicológica.
Com palavras carregadas de dor e desalento, a vítima expressou o ressurgimento traumático de suas feridas: “Sinto que voltaram a me estuprar. Estou cansada de ser forte, não quero mais ser forte”, disse. Suas palavras ressoam como um grito silencioso, destacando o fardo insustentável de buscar resiliência diante de uma adversidade tão avassaladora.
Daniel Alves está em liberdade provisória
Ester García López, a advogada que representa a vítima, compartilhou um sentimento de profunda injustiça e desilusão com o sistema judiciário. “A sensação que fica é a de que a justiça tem um preço. A sentença já era injusta, uma vez que nunca vi uma pena tão baixa para um estupro. Nós estamos lutando contra o poder”, afirmou López, evidenciando o desafio monumental enfrentado por elas na luta contra as disparidades de poder e influência.
Esta entrevista exclusiva lança luz sobre a angústia contínua da vítima e a percepção de uma justiça que parece falhar em oferecer o suporte e a reparação necessários. A coragem de compartilhar tal experiência destaca a importância crítica de abordar e questionar as estruturas de poder que podem influenciar os desfechos judiciais, especialmente em casos de violência sexual. A luta por justiça e equidade continua, reforçando a necessidade de um sistema que priorize a dignidade e a integridade de todas as vítimas.
