De acordo com o técnico Fernando Diniz, a derrota do Fluminense por 1 a 0 para o Botafogo no Nilton Santos, na noite de sábado, foi merecida. Em uma entrevista coletiva após o jogo, o treinador, que foi expulso no final da partida, reconheceu que sua equipe jogou abaixo do esperado e que o time adversário foi superior.
“O Botafogo soube jogar o jogo, marcou bem e teve méritos para vencer. Isso é ponto pacífico. E nós também jogamos abaixo daquilo que poderíamos. Somadas as duas coisas, o Botafogo teve uma vitória bastante justa”, disse Diniz, que em seguida completou:
“Não vou atribuir às ausências. O erro principal foi meu. Quando tem esse tipo de comportamento coletivo, o treinador é o principal responsável e eu sou o principal responsável”, concluiu o comandante Tricolor.
O Fluminense terá uma nova partida na quinta-feira, pela quarta rodada da fase de grupos da Libertadores. A equipe enfrentará o The Strongest, na altitude de La Paz, na Bolívia, às 19h (horário de Brasília). No Campeonato Brasileiro, o próximo compromisso do Flu será contra o Corinthians no domingo, às 16h, em São Paulo, com a ausência de Fernando Diniz, que foi expulso.
Veja outras respostas de Diniz na coletiva
Expulsão
“Questionei o critério de acréscimos. O jogo parou por quatro minutos no gol do Botafogo. Tiveram alguns lances de choque de cabeça e gente saindo desde o primeiro tempo, foi um jogo muito parado. Tiveram substituições e todas foram arrastadas, com demora para os jogadores saírem. A rigor, ele deu dois ou três minutos de acréscimos num jogo desses e eu fui perguntar qual o critério de ele dar os acréscimos. Porque a orientação é que aumente os acréscimos.”
“Tivemos jogos de 11, 12 e 13 minutos de acréscimos. E nesse jogo, que parou por quatro minutos só no lance do gol do Botafogo… É o mesmo árbitro que em Sergipe x Botafogo deu não sei quantos minutos de acréscimo. Então, não tem critério. Fui questionar o critério. Ninguém ofendeu ele e toda vez que ele apita jogos comigo quase sempre tem algum problema em relação a isso. Não teve agressão, xingamento nem nada. Foi pergunta sobre qual o critério para dar desconto, mais nada.”
Ausências
“Não vou atribuir às ausências. O erro principal foi meu. Quando tem esse tipo de comportamento coletivo, o treinador é o principal responsável e eu sou o principal responsável. No primeiro tempo o time fez uma partida com controle, mas sem profundidade. Com a substituição (Lelê no lugar de Pirani), tentei manter o controle, já que a marcação estava bem ajustada, e ganhar profundidade. Não ganhamos muita profundidade, perdemos um pouco de marcação e de controle. Com a mexida o time não ficou melhor. Tive bastante peso na partida de hoje. Errei na maneira de conduzir e não tem muito como colocar o peso nas ausências de hoje. Tínhamos um time bem ajustado para jogar melhor do que jogou.”