Na calada da noite Diniz é atacado por torcedores do Fluminense

Nesta quarta-feira (15), alguns torcedores do Fluminense marcaram presença no CT Carlos Castilho para cobrar mudança de postura de jogadores e comissão técnica frente ao desempenho no Campeonato Brasileiro. Mesmo tendo uma conversa pacífica com alguns dirigentes, as coisas esquentaram na parte da madrugada. Sobretudo, a sede das Laranjeiras amanheceu com pichações atacando Fernando Diniz e suas decisões a cada partida do Fluminense. 

Apesar de criticar todo o grupo, os torcedores fizeram questão de direcionar o maior alvo ao treinador tricolor. Por ter conquistado apenas 33,33% das vitórias em 2024, Fernando Diniz passou a ter sua permanência questionada com as vestes do Time de Guerreiros. Como forma de protesto, os adeptos escreveram frases como: “Eu sei que ele é zagueiro, mas e se eu improvisar ele de atacante?'”, “Cientista maluco!”, “O Fluminense não é laboratório!” nas paredes da sede do clube. Confira:

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As críticas correspondem aos atos falhos do treinador em querer improvisar jogadores fora de suas posições de origem. Para se ter noção, Diniz chegou a colocar Martinelli, volante, para atuar ao lado de Felipe Melo, na zaga. Sem resultados positivos, o comandante continuou a remover alguns atletas de seus departamentos para testar em outros, o que culminou em seguidas derrotas e na irritação da torcida. 

Fernando Diniz não pretende deixar o Fluminense 

Com contrato válido junto ao Fluminense até 31 de dezembro de 2024, Diniz não deve se despedir de seus colegas de equipe antes do previsto. Além de ter uma excelente reputação diante da diretoria de Xerém, o treinador é muito amigo de Mário Bittencourt, presidente do Tricolor das Laranjeiras. No mais, o comandante conseguiu feitos históricos em sua estadia na equipe protagonizada por Germán Cano. 

– “Há dois anos, vencemos o Carioca, fizemos um livro e fomos criticados por termos vencido o estadual. Depois fomos bicampeões, fizemos uma nova homenagem e fomos criticados novamente. Ganhamos a Libertadores, a Recopa e somos criticados por não termos conseguido o tricampeonato carioca, o que o clube conseguiu apenas três vezes em 120 anos. Sabíamos que seria difícil, mas muita gente sequer acreditava que iríamos para a semifinal do estadual. Queríamos muito o tricampeonato” – disparou o mandatário sobre o desempenho do time comando por Diniz.