Rivellino: O lendário meia do Fluminense
Líder da maquina tricolor, campeã carioca em 1975 e 1976, Roberto Rivellino foi um jogador de futebol que atuava como meia e virou ídolo do Fluminense, Corinthians, Al-hilal e seleção brasileira. Nascido em São Paulo (SP) em 1 de janeiro de 1946, o Patada atômica, como também é conhecido, marcou época e foi o ídolo de Diego Maradona.
Formado nas categorias de base do Corinthians, Rivellino veio de uma família de imigrantes do sul da Itália. O ex-jogador começou a trajetória no futebol no Clube Atlético Indiano, time amador da capital paulista e no time de futsal do Banespa.
Depois de ser recusado em testes para o Palmeiras, Rivellino foi para o Timão, onde virou profissional em 1965, disputando 474 jogos e marcando 141 gols. Atacante de personalidade forte, Riva fazia questão de sempre jogar bem contra o rival porco para mostrar o erro cometido ao não aprovarem no teste.
Rivellino deixou o Corinthians após o time perder o campeonato paulista de 1974 para o Palmeiras. Com atuação abaixo do esperado na final, Riva foi utilizado como bode expiatório pela diretoria do clube como culpado, negociando o passe do atleta com o Fluminense.
Chegando para jogar pela primeira vez no Rio de Janeiro, Rivellino estreou pelo Fluminense no dia 8 de fevereiro de 1975, em um amistoso contra o ex time. A partida terminou com vitória tricolor por 4 a 1, com Rivellino marcando três gols e saindo como craque do confronto.
Campão carioca em 1975 e 1976, Rivellino marcou o gol do título na final da Taça Guanabara aos 119 minutos da prorrogação, contra o América-RJ. Para o atacante, que derramou lágrimas com o final do jogo, a partida foi inesquecível, devido o nível de jogo apresentado pelo rival. “Se a gente perde ali, por exemplo, naquele jogo contra o América, acho que o bicampeonato de 1975/76 nem existiria”, disse Rivellino em entrevista a revista Placar.
Líder técnico da Máquina tricolor, Rivellino fez parceria com craques como: Paulo Cezar Caju, Edinho, Carlos Alberto Torres e Félix. Apesar da força do elenco, o Fluminense não foi campeão brasileiro, chegando a semifinal nos dois anos, perdendo para o Internacional e Corinthians.
Pelo Fluminense, Rivellino disputou 158 partidas e marcou 53 gols.
Vestindo a camisa da amarelinha, Rivellino foi um dos destaques do time campeão da Copa do Mundo de 1970, no México. Os dribles bonitos de Riva geraram fama internacional, sendo ídolos de garotos promissores. O lendário jogador argentino, Diego Maradona, falecido em 2021, o tinha como ídolo máximo.
Ao todo, Rivellino disputou três Copas do Mundo (1970, 1974 e 1978). Em 1974 foi um dos líderes do times, que não teve bom desempenho e terminou na quarta colocação. Em 1978, Rivellino foi reserva de Zico, Copa em que a seleção terminou em terceiro lugar.
Pela seleção brasileira, Rivellino jogou 122 partidas e marcou 43 gols.