Presidente do Fluminense se estressa e faz duras críticas à CBF
O Fluminense terá uma sequência importante na reta final da temporada de 2024, focado na distância necessária da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. No geral, o ano tem sido desafiador para grande parte das equipes do futebol nacional, especialmente em relação ao calendário apertado. As mudanças, a sequências de desafios aos times, podem gerar impactos aos jogadores.
Quem comentou sobre o assunto foi o presidente do Fluminense Mário Bittencourt, em entrevista coletiva concedida na última terça-feira (1), no CT Carlos Castilho. O dirigente não escondeu os desafios enfrentados no esporte, levando em consideração as datas apertadas do calendário. Ele pediu mais humanidade, especialmente na cobrança sobre os atletas.
“A gente tem o dia a dia aqui e é uma luta para colocar o jogador no campo, a quantidade de tratamento que se faz, de remédio que se toma, de injeção, de treinamento específico, de horas e horas na fisioterapia. Às vezes o treino é de tarde e tem 10 caras treinando aqui, fazendo fisioterapia desde 9h da manhã para o treino às 16h para tentar jogar domingo”, disse.
Fluminense encontra dificuldades para a virada de chave
O presidente do Fluminense ainda ressaltou outros fatores do futebol nacional, que contribuem para o cansaço dos atletas: “Tem a questão que o Brasil é um país de dimensão continental, você joga no frio em uma semana, na outra você joga no serrado. É tudo muito difícil aqui e se não vier de cima para baixo um calendário mais humano, você vai continuar tendo esse problema”, disse.
Na temporada de 2024, o Fluminense ainda não conseguiu entregar o que era esperado, especialmente por ter conquistado grande destaque no ano anterior. Ao comando de Fernando Diniz, o clube carioca alcançou a sua primeira taça da Copa Libertadores da América, e tinha o objetivo de seguir entre conquistas. Agora, ao lado de Mano, busca a virada de chave.