Botafogo engana o Vasco e faz a boa para o Fluminense
Segundo a coluna de Guilherme Amado no Metrópoles, o Botafogo desistiu de utilizar o Maracanã como local para mandar parte de seus jogos, um movimento que favorece o Fluminense e complica os planos do Vasco na disputa pela licitação do estádio.
O Vasco da Gama, apostando na necessidade de cumprir um número mínimo de jogos no Maracanã para fortalecer sua proposta na licitação do estádio, havia contado com o Botafogo, além de Santos e Brusque, como aliados potenciais para cumprir a meta exigida. Porém, com a desistência do Botafogo nos últimos instantes, o clube de São Januário acabou ficando em uma posição delicada, sentindo-se traído por essa mudança inesperada.
Botafogo ajudou o Fluminense sem querer
Por trás dessa decisão do clube alvinegro, especula-se que a influente relação entre John Textor, acionista da SAF do clube, e Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, tenha sido um fator decisivo. Essa conexão sugere uma complexidade de interesses que perpassa as rivalidades tradicionais, redefinindo alianças no contexto da licitação do Maracanã.
A licitação em questão coloca frente a frente o Consórcio Maracanã para Todos (composto por Vasco e Wtorre), o Consórcio RNG (liderado pela Arena 360, de Brasília) e o Consórcio Maracanã (representado por Flamengo e Fluminense, este último como interveniente anuente), em uma disputa que promete ser acirrada.
Neste cenário, o Fluminense emerge como um beneficiário inesperado da decisão do Botafogo, ganhando terreno na corrida pelo direito de mandar jogos no Maracanã.
Porém, o futuro do estádio ainda permanece incerto. Mas a trama envolvendo os grandes clubes do Rio de Janeiro recebe mais um capítulo, repleto de estratégias e reviravoltas, levando a rivalidade do futebol carioca para além das quatro linhas.