Ex-jogador do Fluminense relata momentos de terror contra a LDU
Na véspera de um confronto decisivo pela Recopa Sul-Americana, o Fluminense prepara-se para revisitar o desafio da altitude contra a LDU (EQU), em Quito. Maurício, ex-meio-campista do Tricolor durante as emblemáticas finais contra a mesma equipe em 2008 e 2009, pela Libertadores e Sul-Americana, respectivamente, compartilhou suas vivências desses embates.
Segundo Maurício, a altitude altera significativamente a dinâmica do jogo, com a bola se movendo mais rapidamente e o ritmo sendo extremamente exigente. Ele recorda a estratégia de aclimatação adotada pelo time, chegando com antecedência de dois ou três dias ao local da partida para treinos de adaptação.
Ex-jogador do Fluminense relembra dificuldades da altitude
Maurício relembrou o impacto físico sentido pelos jogadores, evidenciado pelo uso de oxigênio no intervalo como medida para aliviar os efeitos da altitude. Inicialmente cético quanto às dificuldades impostas pela altitude, o ex-jogador reconheceu a dureza do desafio ao entrar em campo no segundo tempo, mesmo na flor da idade.
“Agora, falando do jogo, realmente é muito difícil. No intervalo, quando os jogadores entraram no vestiário eu vi o pessoal com aquele oxigênio para dar um alívio. E eu falava: ‘não é possível’. Porque como eu não estava jogando ainda estava tudo bem. Isso aí deve ser graça, pensei. Realmente é difícil, entrando no segundo tempo é um pouco mais difícil, porque a galera já tá ali aquecida, na adrenalina e tudo mais”, disse o jogador.
A experiência do ex-atleta sublinha a complexidade de competir sob tais condições, não apenas pela exigência física, mas também pela necessidade de adaptação rápida à velocidade e intensidade alteradas do jogo.
Com a partida iminente, o Fluzão e sua equipe atual buscam superar novamente os obstáculos que a altitude de Quito impõe, lembrando as palavras de Maurício sobre a realidade desafiadora desses confrontos.