Após a vitória expressiva do Fluminense por 5 a 0 sobre o Bangu no último sábado, Fernando Diniz foi questionado em entrevista sobre a sua opinião em relação a uma coluna no New York Times que tratava do seu estilo de jogo. Embora admita ter lido apenas parte do texto em inglês, o treinador tricolor comentou sobre a abordagem da matéria.
Diniz afirmou não acreditar que o jogo do Fluminense seja parecido com o do Real Madrid, que é uma equipe mais assistida. Segundo o técnico, sua equipe joga de uma maneira complexa, que se adapta conforme o adversário, o que enriquece sua maneira de jogar.
O treinador ainda destacou que o time tem muito para evoluir, com 11 jogadores interagindo e trabalhando em conjunto, e que existe uma infinidade de possibilidades para desenvolver no futebol. Dessa forma, fica evidente que Diniz valoriza a criatividade e a versatilidade em seu estilo de jogo, buscando constantemente aprimorar o desempenho da equipe.
“Me mandaram a coluna e eu ainda não li de maneira integral. É um texto em inglês e tem uns termos muito difíceis. Deu pra entender o contexto geral. Mas eu não acredito que o Fluminense tenha um jogo parecido com o do Real, que é o que a gente assiste mais. O Spaleti também tem um jogo interessante. Eu não vejo muita semelhança com o que fazemos” disse, Diniz e logo emendou:
“Jogamos de uma maneira complexa, mas ela se adapta conforme os times jogam. Os times vão observando o Fluminense e vamos aprendendo com aquilo que nos colocam de dificuldade a enriquecer nossa maneira de jogar. Não tem uma única lógica de jogar. Hoje jogamos de maneira mais aberta, usando mais bolas longas e bolas na área. Com as dimensões do campo, 11 jogadores interagindo, com trabalho e inspiração, temos muito para evoluir. Tem muita coisa para quem milita no futebol desenvolver”, completou o treinador.
Fernando Diniz tem um fã improvável
Jamie Hamilton é bartender em um pub escocês e técnico da equipe sub-16 do Ayr United, da Escócia. Em uma conversa com Thiago Rocha, brasileiro que é cliente frequente do Redmondes, local onde Hamilton desempenha uma de suas funções, o treinador da modesta equipe da segunda divisão revelou seu treinador favorito.
Entre nomes como Pep Guardiola, do Manchester City, Klopp, do Liverpool, e Carlo Ancelotti, do Real Madrid, Hamilton disse que o treinador que mais o agrada pelo seu estilo de jogo é Fernando Diniz, do Fluminense.
Hamilton explicou que, às vezes, os treinadores podem se tornar arrogantes ao planejar os jogos e pedir que os jogadores executem determinados movimentos, mas é inspirador ver uma abordagem mais criativa, na qual a criatividade vem dos jogadores e não apenas do treinador.
“Isso é normal. É legal ver uma forma diferente que está mais ligada à criatividade dos jogadores, em vez da criatividade do técnico. Então, essas foram as coisas que eu percebi quando vi os vídeos. Depois, comecei a ver os jogos completos e comecei a virar um fã”, disse Hamilton em entrevista ao site ge.
