Justiça acaba com a raça do Vasco em processo envolvendo o Fluminense
A Justiça do Estado do Rio de Janeiro rejeitou o pedido do Vasco da Gama para interromper o processo de licitação do estádio do Maracanã. A solicitação do clube cruzmaltino, apresentada com a alegação de favorecimento a outros concorrentes no edital, foi negada em decisão do desembargador Eduardo Klausner, ligado à Segunda Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio.
O edital do Maracanã tem como concorrentes não apenas o consórcio liderado pelo Vasco e a empresa WTorre, mas também o grupo formado por Flamengo e Fluminense, que atualmente administram o complexo, além da Arena 360, responsável pela gestão da Arena BSB em Brasília.
Confira parte do trecho da decisão: “Enquanto a suspensão do certame prolongará injustificadamente a exploração precária do Complexo Maracanã, em desacordo com o interesse público, a suspensão dos efeitos da decisão de habilitação dos demais concorrentes importará na efetiva inabilitação destes participantes, provocando-lhes grave prejuízos, além do esvaziamento da concorrência”.
Decisão da Justiça barra ideia do Vasco
Em sua decisão, Klausner argumentou que suspender o processo licitatório agora poderia causar mais danos do que permitir sua continuidade. Ele destacou que tal suspensão apenas postergaria de maneira injustificada a gestão precária atual do Maracanã, contrariando o interesse público. Além disso, a inabilitação imediata dos demais concorrentes resultaria em prejuízos significativos para eles e comprometeria a competitividade do certame.
Durante esta terça-feira, 5, está agendada a abertura dos envelopes contendo as propostas técnicas dos concorrentes, um passo crucial no processo licitatório. O evento ocorrerá no Palácio Guanabara, sede do governo estadual. O pedido do Vasco buscava paralisar o processo antes dessa fase crucial, enfatizando a disputa acirrada entre três grupos interessados em administrar o icônico estádio carioca.