Mário Bittencourt abre o jogo e revela crise gigantesca no Fluminense
O presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, concedeu uma entrevista ao canal “João Diniz” no podcast “EmpreendeRio”, abordando temas como empreendedorismo, sua carreira como advogado e, é claro, a administração do clube das Laranjeiras.
Quando questionado sobre sua trajetória no Tricolor, o mandatário relembrou o desafiador momento em que assumiu a presidência em 2019, após o mandato de Pedro Abad. Mário descreveu o clube como “caótico” após a gestão de Abad, enfrentando inúmeras dificuldades, especialmente relacionadas às dívidas.
Ele compartilhou como enfrentou essa situação complexa, revelando que tomou medidas decisivas para diminuir as dívidas e colocar o clube em uma rota mais sustentável. Uma das ações importantes implementadas por Mário Bittencourt foi a criação de um comitê de crise.
O que disse o mandatário?
“Fui ajudado pelo fato de estar num departamento, que é o jurídico, onde atuei muitos anos, que é onde desaguam os maiores problemas de uma instituição. A gente pegou o clube com muitas dívidas e elas ainda são bem grandes. Então, quando eu assumi o clube eu conhecia bastante não só o dia-a-dia, mas os problemas mais graves. “
“Eu assumi numa eleição tampão, o presidente anterior (Pedro Abad) cumpriu dois anos e meio e de três. Eu governei nos primeiros seis meses de gestão com a equipe dele, o conselho deliberativo dele. Então montei um comitê de crise logo na chegada. Pegamos o jurídico e financeiro.”
“Tínhamos quatro meses de salários atrasados, oito meses de imagem atrasada e em 16º no Brasileiro, correndo risco de rebaixamento. A partir de 2020 começamos a fazer a nossa gestão, mas começou a pandemia. Foram dois anos difíceis, mas começamos a recuperar e estamos indo de vento em popa na recuperação do clube.”