Zagallo bancou goleiro do Fluminense e conquistou o Tri no México
Em 1970 a seleção brasileira conquistou o tri campeonato da Copa do Mundo no México vencendo a Itália por 4 a 1 na final. Com show de Pelé, Jairzinho e Carlos Alberto Torres, o Brasil amassou a Itália e levantou a taça. Na equipe, o goleiro Felix foi fundamental e jogava no Fluminense.
Antes do mundial, o goleiro titular era Gilmar, do Santos, mas chegou machucado a Copa e Felix assumiu a posição . Como estava mais velho e quase sempre machucado, a seleção de 1970 precisava de um “grande” goleiro. Havia Félix, que se consagrara no Fluminense, mas tinha 32 anos e “apenas” 1,76m.
Ao assumir como técnico da seleção, João Saldanha bancou Félix. Nas eliminatórias, em seis jogos, o goleiro sofreu apenas dois gols. Mas o mesmo Saldanha o afastou quando a seleção perdeu para o Atlético Mineiro por 2 a 1, alegando que não era robusto o suficiente para enfrentar os fortes atacantes europeus.
Apesar de ser “baixo”, Félix tinha elasticidade, senso de colocação e rapidez. Na Copa de 70, no México, foi bem e não comprometeu. No jogo contra a poderosa Inglaterra, atuou sob forte pressão, pois o técnico britânico havia espalhado que “não sabia sair do gol” e jornais brasileiros “compraram” a versão. O goleiro foi uma das estrelas do jogo e o Brasil ganhou.
om autorização de Zagallo, Félix não usava luvas, o que incomodava a imprensa, mas não o goleiro. Na partida final, contra a Itália, o “guarda-metas” — “só o arqueiro tem que ser infalível”, escreveu Nelson Rodrigues —, atendendo os temerosos jornalistas, decidiu utilizá-las. Quando percebeu, o jogador Paulo César agarrou suas mãos, tentou arrancar as luvas e disse: “Você está louco? Isso vai dar azar! Tira logo isso aí!” Félix não se intimidou: “Vou entrar lá e vou ser campeão do mundo assim para provar para todo mundo que eu sei jogar de luvas!”
Ídolo do Fluminense não quer saber e aciona advogados contra o Cruzeiro; VEJA
O ex-atacante Fred, agora diretor de planejamento esportivo do Fluminense, apresentou ação judicial, com pedido liminar, para mudar a forma como o Cruzeiro trata as cobranças do plano de recuperação apresentado no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG). As informações são do jornal Globo.
De acordo com o jornal Globo, na coluna do Alcelmo Gois, Fred fez duas cobranças diferentes ao Cruzeiro. Nos pedidos, uma de forma trabalhista, cobra R$ 25 milhões, e a outra, em “garantia real”, cobra R$ 23,2 milhões. Os advogados de Fred entendem que o Cruzeiro ambas as pendências como “trabalhistas”.